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Câncer de endométrio é um dos tumores ginecológicos mais frequentes. Ele acomete principalmente as mulheres na pós-menopausa, depois dos 60 anos. As estatísticas mostram que somente 20% das pacientes estão na fase de pré-menopausa e, apenas 5% têm idade inferior a 40 anos.
De maneira geral, o exame clínico só revela a presença de câncer de endométrio nas fases mais avançadas. No entanto, sangramentos uterovaginais, em especial na pós-menopausa, são indícios que exigem uma avaliação ginecológica completa.
Para realizá-la, os seguintes exames de imagem são de fundamental importância: ultrassonografia, curetagem e histeroscopia. Este último permite visualizar o interior do útero e retirar uma amostra de material para biópsia.
Uma vez diagnosticado o câncer de endométrio, é preciso determinar a fase em que se encontra a doença: se o tumor está circunscrito no útero ou se afetou outros órgãos. Essa avaliação é essencial para definir a conduta terapêutica a ser adotada.
Nos estágios iniciais, o tratamento cirúrgico é o mais indicado. Em geral, ele inclui a retirada do útero, das trompas e dos ovários e também a remoção dos linfonodos, quando necessário.
Conforme as características de cada caso, depois da cirurgia, a recomendação é introduzir tratamentos adjuvantes complementares como quimioterapia, braquiterapia, radioterapia ou hormonioterapia.
O exame de Papanicolaou não é suficiente para detectar precocemente o câncer de endométrio. A prevenção exige um acompanhamento médico sistemático e periódico;
Menstruações após os 50 anos, especialmente se estiverem associadas a obesidade e diabetes, é o principal fator de risco para o câncer de endométrio;
Pacientes mais jovens, que apresentam a doença nos estádios iniciais e ainda desejam ter filhos, devem consultar um especialista em fertilização assistida.