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Todo câncer pode ser definido como uma formação anormal e desordenada das células. No caso desse tipo de câncer, isso ocorre geralmente nas células de um ducto mamário ou nas glândulas produtoras de leite (lóbulos).
E o câncer de mama não é uma doença única. Existem vários tipos e subtipos, mas a classificação da doença depende principalmente de onde ela se originou, sua extensão, seu potencial de avanço, presença ou não de receptores hormonais e da expressividade ou não da proteína HER2, que estimula o processo de divisão celular.
a) Tipo Histológico – Depende de onde surgiu e como o tumor se desenvolve:
Outros tipos menos comuns são:
b) Classificação molecular – Define a presença nas células do tumor de proteínas chamadas receptores hormonais (estrogênio e/ou progesterona) e de proteína HER2 em grande ou baixa quantidade.
Evitar estes fatores de risco é uma forma de prevenir o câncer de mama, pois reduzindo as chances de desenvolver a doença estamos fazendo a prevenção primária!
Sinais e sintomas – Os principais sintomas do câncer de mama são:
Atenção! Mesmo que você não tenha sintoma nenhum que indique um câncer de mama, isso não extingue a possibilidade de você ter a doença. Ela deve ser diagnosticado através de exames de imagem ANTES de se tornal palpável. Mantenha seus exames em dia!
Para o diagnóstico precoce do câncer de mama começa com um exame de imagem, que deve ser realizado anualmente ou semestralmente, de acordo com cada caso. Os principais exames são:
Cada paciente é único e cada tratamento é individualizado. A depender do tipo, subtipo e histórico do paciente, o oncologista orientará o protocolo de tratamento mais adequado. As opções mais comuns são:
é um dos principais tratamentos para o câncer de mama e seu objetivo principal é retirar o tumor com uma margem de segurança. Além disso, é na cirurgia que é verificado se a doença atingiu os linfonodos axilares (os “gânglios da axila”). Nela, também pode ocorrer a reconstrução imediata ou não, a depender do caso. Os principais tipos são:
Depois da orientação do(a) oncologista, consulte um cirurgião oncológico para realizar a cirurgia. Converse com seun médico para mais detalhes!
Apesar da quimioterapia ser um dos tratamentos mais utilizados, nem todas as pacientes diagnosticadas com câncer de mama precisam dele. O(A) oncologista definirá após a análise dos exames, a depender do caso.
Nela, vários medicamentos são combinados, de acordo com o protocolo estabelecido e ao organismo do paciente. Ao se misturarem com o sangue, são levados para todas as partes do corpo com o objetivo de destruir, controlar ou inibir as células de crescimento rápido.
Os medicamentos podem ser administrados de várias formas, como por exemplo, via oral (forma de comprimido, cápsula e líquido) e intravenosa (na veia ou por meio de cateter para quimioterapia, na forma de injeções ou dentro do soro).
Efeitos colaterais comuns – Queda de cabelo e outros pêlos do corpo, enjôos, náusea, vômito, febre, diarréia, infecção, queda de cabelo, mucosite, toxicidade do sangue e Infertilidade
Esse é um tipo de tratamento que utiliza radiações ionizantes para eliminar as células anormais de um tumor ou, pelo menos, impedir sua proliferação. Ela pode ser Externa / convencional ou Interna/braquiterapia.
Efeitos colaterais comuns – Queimaduras, bolhas, descamação e escurecimento da pele, Inchaço e sensação de peso na mama, fadiga, contração do músculo da mama.
Esse tratamento tem como objetivo destruir e barrar o crescimento de células cancerígenas. Ela pode ser chamada também de terapia molecular ou de terapia-alvo molecular e é uma modalidade de tratamento do câncer mais precisa, que busca atingir a célula maligna a partir do mecanismo celular que lhe deu origem.
Efeitos colaterais comuns (a depender dos medicamentos utilizados) – insuficiência cardíaca congestiva, falta de ar, inchaço nas pernas, fadiga, diarréia.
Esse é um tipo de tratamento que vai combater o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente. Com o uso de medicamentos, o organismo do paciente passará a ser capaz de combater o câncer sozinho.
Para muitos, a imunoterapia é considerada o principal avanço já alcançado para o combate ao câncer. Exemplos conhecidos de imunoterapia são as vacina contra o HPV e a Hepatite B.
Nem todos os tipos de câncer podem ser tratados com esse tratamento. Atualmente, o câncer de bexiga, câncer nos rins, câncer de pulmão, leucemia, câncer de cabeça e pescoço, melanomas, linfomas de Hodgkin, câncer de mama e colorretal.
Efeitos colaterais comuns – Fadiga, diarréia, febre, falta de ar, erupções e / ou feridas na pele, náusea, vômito, comichão, dor de cabeça, perda de peso, insônia, diminuição do apetite
É uma nova classe de medicamentos quem vem revolucionando e trazendo resultados promissores em tumores avançados e que não respondem à outros tratamentos padrão.
Esses remédios têm uma ação mais ampla e poderosa do que as imunoterapias atuais e estão sendo usado isoladamente ou em combinação com outros agentes.
O anticorpo é administrado no paciente e atinge certas células tumorais. Quando isso acontece, ele libera um agente letal somente dentro da célula tumoral. Além ter uma grande eficácia e altas taxas de resposta, ele tem menos efeitos colaterais, pois eles não atingem células saudáveis em grande concentração.
Já existem agentes aprovados para Câncer de Mama Her2 positivo (pacientes com doença metastática tratadas com trastuzumabe ou com tratamento preventivo para metástase em tumores localmente avançados sem resposta completa ao tratamento) e Triplo Negativo. Eles têm sido avaliados também para tumores de pulmão, pâncreas, próstata, bexiga, linfomas B de grandes células.
Efeitos colaterais comuns – são mínimos, mas há risco de infecções e problemas cardíacos.
Esse é um tratamento para tipos de câncer sensíveis aos hormônios. A terapia de bloqueio hormonal é usada para impedir ou retardar o crescimento de tumores.
Geralmente é usada em conjunto ou após cirurgias, sessões de quimioterapia e de radioterapia.
A hormonioterapia é feita por meio de comprimidos ou de injeções periódicas, conforme indicação médica.
No câncer de mama, a depender do caso a indicação da hormonioterapia pode ser feita por 5 ou 10 anos. O medicamento agirá no bloqueio da função ovariana e da produção de estrógeno e progesterona.
Efeitos colaterais comuns: ondas de calor, secura ou irritação vaginal, fadiga, náusea, constipação, dor de cabeça, dores nas articulações e músculos, mudanças de humor, alteração da libido, espessamento do endométrio, osteoporose, entre outros.